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Casa Esposa

Minha casa, minha mulher

Certa vez um motorista de taxi perguntou ao rabino Arie Levin onde morava. “Eu lhe daria meu endereço,” respondeu o venerado tsadic de Jerusalém, “porém minha querida esposa foi levada deste mundo e eu não tenho lar.” De fato, um grande sábio era conhecido por dizer. “Eu não chamo minha esposa, ‘minha esposa’; eu a chamo ‘meu lar’.”

As mulheres têm uma percepção intuitiva do lar judaico, o alicerce da vida judaica. A maior oportunidade que temos para construir este modo de vida está na preparação da comida para nossas famílias e amigos, e para os carentes e desvalidos, que serão sempre bem-vindos em nossa mesa.

Nos, mulheres judias, temos o privilégio de alimentar nossas famílias tanto espiritual quanto fisicamente. De fato, nossa mesa se relaciona com o altar do Templo sagrado. Quando servimos comida casher e fazemos a bênção adequada, nossos lares se tornam lugares de santidade e celebração. As refeições festivas que preparamos melhoram o Shabat e os feriados e permitem que outros compartam a bondade deste mundo.

Esta rubrica não se refere apenas à cozinha – ela fala sobre dar. Nossos sábios ensinam que dar conduz ao amor. É como uma mágica. Pense tão somente em todo o trabalho que envolve alimentar um bebê: colherada por colherada, aprofundamos nosso amor pela criança.

A grandeza do homem repousa em parte na sua capacidade de sentir e preencher as necessidades do seu irmão homem. A Torá, nossa luz guia, nos fornece um mandamento e uma oportunidade para transformar o alimento numa fonte de verdadeira sustentação para nos e para os outros. É esta a essência da cozinha judaica.

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