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O MÊS DE AV E 9 DE AV

MENAHEM AV

Os 9 dias, do primeiro de até 9 de av.  תשעת הימים tish'at hayamim

Como os dois templos de Jerusalém foram destruídos no nono dia deste mês, um nível estrito de luto é observado. Além das proibições em vigor desde 17 de Tamuz, ouvir musica, realizar casamentos e festas, comprar roupas novas, cortar o cabelo, comer carne e beber vinho, tomar banho quente, são definitivamente proibidos, lençóis e roupas não são lavados nem passados e, em geral, tudo é feito para pesar os corações. Porem, durante Shabat, vestir roupas lindas, comer carne e beber vinho,  são permitidos.  Os nove dias, entretanto, não são vistos como um tempo de mortificação e punição, mas como uma oportunidade para se arrepender, pensar sobre nossa identidade judaica, chorar e ver como consertar a destruição, o ódio gratuito e as divisões entre judeus,  intensificar atos de amor gratuito, e forjar um vínculo mais estreito com Hashem através do estudo autentico da Tora. Por outro lado, de acordo com o Talmud, “quem lamenta a destruição de Jerusalém merece regozijar-se com a sua reconstrução”.

O costume quer que este mês seja chamado de Menachem Av, o “Pai (AV) consolador (Menachem)”. Todavia, o adjetivo “consolador” é colocado antes do nome “Pai”, tão importante é este consolo, que se revelará totalmente com a vinda do Mashiach. Nossos sábios dizem que “logo que começa o mês de Av, diminui nossa felicidade”. A tradição hassidica propõe uma outra leitura para esta frase: “logo que começa o mês de Av, a gente diminui [o que é negativo] pela felicidade”.

.O início do mês de Av é o momento de intensificar o estudo da Tora e o dom pela Tsedaka, assim que for dito “Tsion será liberado pelo julgamento (Torá) e seus cativos pela Tsedaka”. Segundo a tradição hassidica, é organizada diariamente, durante os nove primeiros dias deste mês, a conclusão de um tratado talmúdico, a fim de introduzir neste período, na medida do possível, toda a felicidade gerada pela Torá.


9 DE AV, Tisha be’Av, dia de jejum Tisha be’Av (9 de Av) O dia mais triste do calendário judaico. Comemorado com um jejum de 25 horas, desde o por do sol da tarde anterior. Aniversário do decreto Divino (1312 BCE) que o povo judeu permanecesse no deserto por 40 anos até que esta geração morresse, depois de terem chorado pelo falso relatório sobre a terra dos 12 Espiões. Aniversário da destruição (pelos babilônios dirigidos por Nebuchadnetsar) do Primeiro Tempo, e (pelos romanos sob o comando de Tito) do Segundo Templo (70 CE). Captura de Beitar pelos romanos; era a última fortaleza a resistir durante a rebelião de Bar Cochvá, e houve perdas terríveis de vidas (135 CE). Jerusalém foi sulcada e se tornou uma cidade não-judia - Aelia Capitolina (C. 135 CE). Em 1492, 9 de Av, foi a última data para que os judeus que não queriam ser batizados deixassem a Espanha. Cerca de 300.000 escolheram partir, sofrendo terríveis privações até encontrarem novos lugares estáveis para morar. Muitos nunca o conseguiram - vítimas de piratas, de capitães inescrupulosos de navios, de ladrões e da fome. Os que sucumbiram e se converteram para ficar na Espanha, mantiveram secretamente suas identidades judias por gerações. Eram conhecidos como Marranos. Mas muitos foram presos pelo olho atento da Inquisição e queimados em fogueiras. A Primeira Guerra Mundial começou em 9 de Av. Ela erradicou amplas populações judias e levou ao caos a maioria das comunidades. Trouxe no seu rasto a Revolução Russa que esmagou sistematicamente o judaísmo, os massacres de judeus pelos Cossacos na Ucrânia (1918-1921) e as condições que deram nascimento ao Nazismo e ao Holocausto. O mês de Menachem-AV Nossos sábios dizem que “logo que começa o mês de Av, diminui nossa felicidade”. A tradição chassidica propõe uma outra leitura para esta frase: “logo que começa o mês de Av, a gente diminui (aspecto negativo) pela felicidade”. O costume quer que este mês seja chamado de Menachem Av, o “Pai consolador”. Todavia, o adjetivo “consolador” é colocado antes do nome “Pai”, tão importante é este consolo, que se revelará totalmente com a vinda do Mashiach. O início do mês de Av é o momento de intensificar o estudo da Tora e o dom pela Tsedaka, assim que for dito “Tsion será liberado pelo julgamento (Torá) e seus cativos pela Tsedaka”. Segundo a tradição chassidica, é organizada diariamente, durante os nove primeiros dias deste mês, a conclusão de um tratado talmúdico, a fim de introduzir neste período, na medida do possível, toda a felicidade permitida pela Torá. Nossos sábios dizem que a partir do dia 15 Av, as noites se prolongam. Ora, diz o Zohar, “a noite não foi criada só para o estudo”. Convém então, a partir desta data, aumentar o estudo da Torá. No dia 20 Av, dia da Hillula do Rabbi Levi Itschak, pai do Rabbi Shlita, é também definido pelo Talmud como o “dia do sacrifício da madeira” para uma determinada família do povo de Israel que atingia então o mais alto nível definido pelo Rambam no cumprimento da Mitsva de Tsedaka, oferecendo madeira para os sacrifícios dos mais desprovidos, sem mesmo conhecê-los. Mas esta data é também aquela do dom de si. Efetivamente, era proibido cortar madeira para o Templo depois do 15 Av e esta família devia então acumular muito mais madeira que a quantidade que ela oferecia. De fato, se uma parte desta madeira tivesse se tornado ruim (vereux), ela não tinha o loisir (ócio?) de ir cortar outros troncos (galhos). O Rabbi Shlita, de maneira geral, tem o costume de receber em Yechidut, os convidados que vieram passar o doa 20 Av com ele. Esta Yechidut é a última do ano, pois não há em Elul. 9 DE AV O DIA 9 DE AV É UM dia de jejum de 26 horas, que marca as destruições do Primeiro e do Segundo Templo de Jerusalém. Todos devem examinar e retificar suas ações nos dias de jejum, pois seu objetivo não é a aflição, mas o arrependimento, e o jejum é apenas um meio para esse fim. Nono de Av. Em Tisha BeAv - "o jejum do quinto [mês]" (Zacarias 8:19) - ambos os Templos Sagrados foram destruídos, o primeiro em 422 a.C. e o segundo em 69 EC. Que D'us reconstrua o Templo rapidamente em nossos dias. Três outras calamidades ocorreram em Tishah B'Av: 1) Os espias caluniaram Eretz Yisrael, ao que sua geração foi negada a entrada na terra Santa; 2) A cidade de Betar foi capturada em 135 d.C., e o rei de Israel, Bar Kochba, caiu nas mãos dos romanos; 3) Turnus Rufus, um governador romano perverso, lavrou sobre o templo, como está escrito: "Sião será arada como um campo (Geremias 26:18, Miquéias 3:12). 15 de Av - Nossos sábios, de abençoada memória, nos dizem: "Israel não tinha feriados tão grandes quanto Tu B'Av [dia quinze de Av] e Yom Kippur, nos quais as meninas judias costumavam ir para os vinhedos, e os meninos judeus costumavam escolher suas companheiras. [As meninas] costumavam dizer aos meninos: Jovem, erga os olhos [isto é, fixe seus olhos em um padrão mais elevado]. Não procure a beleza, procure [uma boa] família. Outros eventos felizes também aconteceram em Tu B'Av. Além disso, a partir desse dia, a cada ano, a noite se prolonga e todos os que prolongam seu aprendizado de Torah na mesma noite têm a garantia de uma vida mais longa. - 15 de Av MARCA O Fim do decreto de permanecer 40 anos no deserto que recaiu sobre o povo judeu (1274 BCE). Reconciliação da tribo de Benjamim com as outras tribos de Israel (Juizes 21). Remoção dos guardas que Jeroboam ben Nevat colocou para evitar que as Dez Tribos de Israel peregrinassem para o Templo de Jerusalém. Permissão outorgada pelos romanos para enterrar os mortos de Beitar, 14 anos depois (149 CE). “Não havia uma festa maior para o povo judeu que 15 de Av e Iom Quipur”(Talmud). “Começando desde 15 de Av (quando os dias se tornam visivelmente mais curtos), é preciso acrescentar gradualmente cada vez mais tempo aos nossos estudos noturnos de Torá” (Talmud e Códigos). 20 de Av Passamento de Rabi Levi Itschac Schneerson (1878 - 1944), famoso sábio e pai do Lubavitcher Rebe, O Rebe Menachem Mendel Schneerson. No dia 20 Av, dia da Hillula do Rabbi Levi Itschak, pai do Rabbi Shlita, este dia é também definido pelo Talmud como o “dia do sacrifício da madeira” para uma determinada família do povo de Israel que atingia então o mais alto nível definido pelo Rambam no cumprimento da Mitsva de Tsedaka, oferecendo madeira para os sacrifícios dos mais desprovidos, sem mesmo conhecê-los. Mas esta data é também aquela do dom de si. Efetivamente, era proibido cortar madeira para o Templo depois do 15 Av e esta família devia então acumular muito mais madeira que a quantidade que ela precisava. De fato, se uma parte desta madeira tivesse se tornado ruim com vermes, ela não podia cortar outros troncos e galhos. O Rabbi Shlita, de maneira geral, tem o costume de receber em Yechidut, os convidados que vieram passar o doa 20 Av com ele. Esta Yechidut é a última do ano, pois não há em Elul.

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